sábado, 2 de agosto de 2008

Vida nova

Um dos momentos mais importantes da minha vida foi o depósito de minha dissertação de mestrado, em 31 de julho. Vejo que ele é marcado, como todo momento dessa natureza, por mudanças drásticas na relação entre minha consciência, minha auto-estima e minhas metas pessoais.
No mês imediatamente anterior ao depósito, consegui a proeza de engordar 10 quilos (sem exagero: 10 quilos em trinta dias). Abri mão de uma série de celebrações e eventos a que fui convidado. Me enfurnei dias e noites em casa ou na casa da minha namorada. Tive insônia feroz e tomei comprimidos para ansiedade. Pior de tudo: esse foi o período de minhas férias na Prefeitura e na FIP. Não gozei de descanso um dia sequer.
O que mudou agora? Volto a fazer exercícios físicos, saio um pouco mais (bem pouco, na verdade), durmo com mais regularidade e retomo a dieta anterior. Descobri que sou capaz de sacrifícios muito altos, e que gerencio muito mal minhas limitações. Talvez eu não seja talhado para uma disciplina rigorosa, nem mesmo a imposta por mim.
A verdade é que, se por um lado viverei de forma mais saudável, por outro fico um pouco carente de objetivos, o que pode ser ótimo, porque me dá a oportunidade de experimentar um monte de coisas, ou não tão ótimo assim, porque existe a necessidade de crescimento profissional na carreira.
Para o bem ou para o mal, eu tinha foco absoluto na entrega dessa dissertação. Agora, não há mais prazos nem angústias, tanto é que deu tempo até de escrever neste blog.
Talvez eu acostume com isso. Se me fizer bem, fico flutuante mais tempo. Uma hora aporto nalgum lugar, ou iço velas rumo à nova conquista. Que venha.