Em 2010, eu me mudei para uma casa minha e de minha mulher, no centro de São Paulo. Descobri alguns limites (físicos e psicológicos) importantes. Superei dois cálculos renais de 15mm, não sem muita luta, dor, e apoio de quem me ama. Ministrei o melhor curso de minha vida, Literatura Portuguesa 1, com foco em Camões. Descobri que posso cantar, e que tenho escritos publicáveis. Fiz uma disciplina sobre canção popular com Luiz Tatit que mudou tudo o que eu pensava sobre música popular. Divorciei-me oficialmente. Terminei todas as disciplinas EAD do curso de Pedagogia da Uninove, mas não consegui terminar todos os estágios, nem o TCC. Cuidei de seis disciplinas em plataforma EAD na FIP, e aprendi um pouco mais sobre essa modalidade de ensino.
Algumas coisas também ficaram para trás. O ano de 2010 foi meu último ano de trabalho na EMEF Dona Chiquinha Rodrigues, e meu último ano de residência no Campo Belo, alojado pelo inesquecível Senhor Alberto.
Algumas coisas que ainda não colhi em 2010 esperam-me em 2011. Continuarei meus estudos sobre canção, almejando doutorado. Esperarei algumas chamadas de concursos realizados. Resolverei minhas pendências com a Uninove e conseguirei minha terceira graduação. Tenho, ainda, muitas expectativas em relação a novas perspectivas profissionais, e em relação à pós graduação em CIEJA, que inicio em fevereiro.
2010 foi um ano de muita sementeira, muita espera, e também muito sofrimento. Para um batalhador, como eu, teimoso, insistente, sempre apto a ir até o fim em todos os assuntos da vida, foi um ano de incomparável aprendizado. Mas eu quero mais e melhor. Dos frutos que sei que colherei em 2011, ainda extrairei sementes para novas sementeiras.
A grande lição de 2010 foi: cuide bem de si mesmo, pois isso depende mais de você que de qualquer outra pessoa. Se eu não cuidar de mim, não posso cuidar de mais ninguém.
Que venha 2011. Eu me sinto pronto. Não por ter todas as armas, mas por estar apto a aceitar todos os fados.
Feliz ano novo a todos os meus leitores.
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